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O maravilhoso mundo da animação Disney

15.Out.2012 By Luísa Pinto Deixe um comentário

Quis o acaso que visitássemos a Disneyland da Califórnia em dias úteis após o feriado do labour day e antes das férias do Halloween, duas épocas demasiado concorridas nos parques de diversão do império Disney. E assim, os parques não estavam lotados, havia quase sempre espaço para respirar e tempo para escolher o que ver – à excepção de algumas atracções mais recentes e, também por isso, mais concorridas, como as do universo do filme “Carros”, que tem como estrela o Faísca McQueen e a imaginária cidade de Radiador Springs, na mítica Route 66.

Levávamos já um bom dia e meio gastos nos parques de Anheim, bem pertinho de Los Angeles, quando resolvemos entrar num anfiteatro muito especial. Já tínhamos visto figurantes personificando a Ariel, a Branca de Neve, a Sininho, o Pato Donald e o Pinóquio, o Sr. Cabeça de Batata e o Mate, a Alice e o Aladino e muitos, muitos mais. Estava calor, ia saber bem um lugar fresquinho. Dentro da sala, as cadeiras apontavam para um palco onde pontuava um ecrã gigante e dezenas de peluches e bonecos da Disney. E não estariam mais de 20 pessoas no grande anfiteatro em que acabáramos de entrar. À porta, a frase mágica: “Academia de Desenho”.

 

A cidade dos cartoons, na Disneyland
A cidade dos cartoons, na Disneyland de Anaheim, California

A Pikitim demonstrava um entusiasmo ainda maior do que quando esperava nas filas de uma montanha-russa ou qualquer outra atracção dos parques. Estava tão ansiosa que nem conseguia decidir em qual dos lugares vazios é que seria melhor assistir à “aula” onde iria aprender a desenhar um personagem do universo da Disney. Sim, o objectivo era aprender a desenhar as caras das personagens da Disney com um desenhador profissional – e a Pikitim é apaixonada pelas artes do desenho.

Sentámo-nos no centro da sala e pegamos nas pranchetas existentes em cada um dos lugares. “Já repararam que não há borrachas nos vossos lugares? Não nos esquecemos. É de propósito. Garanto-vos que não vão precisar delas”, disse o desenhador após as apresentações.

Estávamos todos a postos para começar a fazer uns rabiscos, mas a Pikitim parecia estar a encarar a “aula” muito a sério. Desenhámos um círculo, com um traçado leve, e continuamos a seguir as indicações dadas a partir do palco, copiando o que o desenhador ia fazendo e explicando com a ajuda de uma tela gigante onde o seu esquiço era projectado.

 

Esboço do Winnie the Pooh
Esboço da personagem Winnie the Pooh

Cada vez mais entusiasmados com os pequenos progressos visíveis nas folhas outrora brancas, fomos criando olhos à personagem, traçando-lhe um sorriso, sombreando-lhe as bochechas, até que dos traços começou a emergir uma sorridente cara de esquilo. A Pikitim fez tudo com a atenção possível mas, no final, não estava feliz com o Teco que desenhou. Estava frustrada por não conseguir fazer tão bem quanto gostaria. Como qualquer “artista”, é perfeccionista com os seus desenhos e, por isso, ficou tão triste que as lágrimas chegaram a ameaçar cair. “Não gosto do meu desenho. Posso tentar fazer outro?”, suplicou.

Mas não podíamos ficar na sala, porque a cada meia hora tem início uma nova sessão de desenho. A próxima “turma” iria desenhar o Mickey. Quando soube disso, ficou extasiada. “Não quero ir já embora. Eu quero tentar desenhar o Mickey”, insistiu. Não havia como recusar.

Na segunda sessão, a circunferência com que se inicia o rosto do personagem saiu mais redondinha, mas mesmo assim a Pikitim não se mostrou satisfeita. Pediu ao pai para trocar o desenho com ela logo no início da aula; e nós temíamos que a frustração reaparecesse. Mas não. O desenhador continuou os esboços, começou depois a definir traços do rosto, culminou com as orelhas e a expressão. E no final dos 15 minutos de “aula” a Pikitim estava feliz. “Consegui desenhar um Mickey! Está mesmo giro não está?”, mostrou, orgulhosa. Quis trazer mais folhas de dentro da sala, e continuou, cá fora, a desenhar mais um Mickey. E mais outro. E mais outro. E haveríamos de repetir muitas vezes o gesto de entrar e sair do anfiteatro. Tantas quantas permitiram desenhar os rostos dos ratos Mickey e Minnie, do esquilo Teco, do urso Winnie, do cão Pateta e até das personagens Victor e Sparky do novíssimo filme de Tim Burton, Frankenweenie.

 

Esboço do esquilo Teco
Esboço do esquilo Teco

No dia seguinte, tínhamos pela frente o terceiro e último passado nos dois parques de diversão adjacentes da Disney. Perguntamos à Pikitim o que gostaria de fazer e em que parque. Se queria ir ao parque original, a Disneyland, onde pontua o icónico castelo da Bela Adormecida, a casa do Mickey e da Minnie, uma montanha-russa que ela amou e pediu para andar uma dezena de vezes e toda a área de ToonTown, uma pequena “aldeia” onde habitam os personagens Disney; ou se antes ao California Adventure Park, onde havia, entre outros, um novo espaço dedicado ao filme “Carros” e um jogo inspirado no “Toy Story”. Não precisamos de continuar, porque ela sabia bem o que queria: aprender a desenhar mais personagens da Disney. E assim lá voltamos ao anfiteatro da Academia de Desenho.

Esse dia marcava o arranque da época oficial do Halloween nos parques da Disney e a Academia de Desenho aperaltou-se para receber os ilustres convidados. Estava explicado porque parte da academia estivera fechada nos dias anteriores: a inauguração de uma exposição acerca do novo filme de Tim Burton, “Frankenweenie” [que estreia em Portugal dia 18 de Outubro]. Vimos os esquiços originais de Burton, micro-cenários utilizados nas gravações, os “bonecos” das personagens, filmes do making of e até oito minutos do filme de Burton em ante-estreia mundial, e a tudo a Pikitim achou interessante.

 

Esboço de Victor, do filme Frankenweenie
Esboço de Victor, a personagem principal de Frankenweenie, o novíssimo filme de Tim Burton

Nesse dia, as restantes salas do edifício do Estúdio de Animação já estavam abertas, e ela foi percebendo as várias etapas necessárias para criar um filme de animação, frame a frame, incluindo a forma como se sonoriza um filme. E assim, por uns breves instantes, os sete anões da Branca de Neve tiveram vozes portuguesas a cantar a música de regresso a casa e, ao ter aceite o desafio de desenhar um balão em várias posições numa tira de papel conseguiu perceber como, quando rodada a grande velocidade, o balão “ganhou vida” e começou “a subir no céu”. Apesar de tudo, o seu desejo principal continuava ser voltar às “aulas” de desenho uma e outra vez.

À colecção de personagens da Disney que aprendeu a desenhar, a Pikitim fez questão de juntar os novos e dificílimos personagens saídos da imaginação de Burton: o rapaz, Victor, e o seu cão ressuscitado, Sparky. “O senhor que inventou a história do Victor e do Sparky deve ter tido um trabalhão para fazer o filme que nós vimos, não achas? Conseguir por aqueles bonecos a mexer e a falar, deve ter demorado para aí uns… 20 dias”, comentou. Foram muitos, muitos mais. E, afinal, tudo começou com um pequeno esboço, um desenho, recordamos-lhe. “Como o Mickey e as suas orelhas. Tudo começa com um desenho”, continuou. E tinha razão. Nunca sabemos até onde um pequeno desenho pode chegar. No caso de Walt Disney, as orelhas do Mickey tornaram-se o símbolo maior do império de imaginação e criatividade em que o universo Disney se transformou. “Foram os dias mais cansativos e mais felizes da minha vida, aliás da viagem. Quero dizer, da viagem da minha vida”, concluiu a Pikitim.

 

Arquivado em:Volta ao Mundo Marcados com:califórnia, disneyland, EUA

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Sobre Luísa Pinto

Deixei o emprego com que sonhara (fui jornalista do Público na redacção do Porto durante 14 anos) para realizar um outro sonho que falou mais alto que qualquer carreira profissional: o sonho de viajar pelo mundo em família. Foi durante o ano de 2012. Em 2014, criei o projeto Hotelandia para celebrar os bons exemplos da hotelaria portuguesa.

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