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50 coisas que viajar com uma criança me ensinou

06.Jan.2014 By Luísa Pinto 2 Comentários

Ou que eu já desconfiava e que pude confirmar.

São items aleatórios, listados sem qualquer ordem de importância. Mas que foram, todos eles, pequenas grandes lições de vida, experimentadas na pele. É uma pequena brincadeira, que escrevi de uma penada. Mas que, acredito, vale a pena partilhar. São 50 coisas. Podiam ser 100. Ou 150.

  1. O mais importante de viajar é o movimento, o percurso, não o destino.
  2. Uma folha de papel e um lápis são a melhor maneira de uma criança fazer um amigo.
  3. Há muitas línguas no mundo; o sorriso e as crianças falam-nas todas.
  4. Se não consegues carregar a tua mochila é porque tens lá coisas a mais.
  5. Não importa o número de pores do sol a que já assististe, vale sempre a pena abrandar o ritmo, e apreciar mais um.
  6. As crianças podem fazer birras em todo o lado. Mas é sempre mais agradável passar por isso num lugar exótico e desconhecido.
  7. Muitas das coisas “imperdíveis” podem ser, afinal, perda de tempo. Não perdes nada se te recusares a estar duas horas na fila de um elevador para subir às Petronas, em Kuala Lumpur.
  8. O que não te mata faz-te, mesmo, mais forte.
  9. A melhor maneira de conhecer uma cidade, uma aldeia, uma vila, é caminhando. A andar a pé e de transportes públicos.
  10. É mesmo muito importante saber negociar – e ter alguma paciência para isso.
  11. Confia no teu instinto – e no pediatra que melhor conhece a criança também.
  12. Não vais precisar de roupa passada a ferro. Mas dá jeito saber lavar a roupa – pelo menos a interior.
  13. Nenhuma criança se aborrece se tiver oportunidade de parar um pouco, sentar-se a fazer um desenho. E a ver passar.
  14. Há leite com chocolate em todas as partes do mundo. Nem sempre há natas, nem sempre há manteiga.
  15. As coisas interessantes não estão todas nos guias. Os guias não sabem tudo e às vezes enganam-se.
  16. Fala sempre com outros viajantes. Aprende-se mais do que se andar a pesquisar sites e mais sites, ou a ler guias e mais guias.
  17. Andar de barco é fixe. Nos grandes, nos pequenos, nos ferries.
  18. Os melhores brinquedos não vêm em qualquer embalagens de papel ou plástico. São aqueles que fazemos com as nossas próprias mãos. São os que nos mantêm entretidos durante mais tempo
  19. As crianças aguentam uma caminhada, uma noitada, uma viagem mais longa. Aguentam. Mesmo.
  20. Deves fazer registos diários. Uma frase, uma foto, um desenho. Pôr a data. Ficaremos muito felizes quando estivermos a tentar retomar o fio à meada.
  21. Os macacos não são fofinhos. Aliás, eles não são nada de confiança.
  22. Um baralho de cartas vai dar horas e horas e horas de entretenimento. E vai permitir fazer um bom punhado de amigos.
  23. Os cães em Samoa não são de brincar.
  24. Vale a pena investir num par de legítimas havaianas porque as imitações não duram nada- desde que não as percas logo ao segundo dia, porque as deixas à entrada da casa ambulante, vulgo, autocaravana.
  25. Pedir, com insistência, para a comida ser no spicy and no hot não quer dizer que não venha picante à mesma. Mas haverá sempre um taça de plain rice à nossa espera…
  26. Lá por andares na estrada e te sentires um nómada não quer dizer que te possas dar ao luxo de ser porquinho, e dispensar rituais de higiene;
  27. Deves andar sempre com papel higiénico – ou lenços de papel; ou toalhetes.
  28. O mundo é mais pequeno do que o que tu julgas. As pessoas são mais parecidas contigo do que imaginavas.
  29. Andar pelas ruas a apreciar street art pode ser tão recompensador como visitar um museu. E é bem mais barato.
  30. Andar com iphones, computadores e equipamento fotográfico caro é compatível com dormir em pousadas que cobram dez dólares por noite.
  31. Um sarong é mesmo a peça mais versátil que pode existir.
  32. Fazer sempre um seguro de viagem. E que a melhor notícia seja não precisarmos dele.
  33. Devemos respeitar sempre, mas sempre, os mais velhos. Em todas as culturas.
  34. Dá sempre jeito pesquisar as leis locais. Na Tailândia uma criança pode andar de scooter em qualquer posição, até sem capacete. Nas Cook, podem andar atrás e sem capacete, mas não podem nunca andar à frente, no meio das pernas dos pais.
  35. Custa muito menos esperar duas horas por um barco no cais do que esperar dez minutos numa fila de trânsito matinal.
  36. Carrega sempre bolachas contigo. Nos aviões, comboios, aeroportos, carros.
  37. Independentemente da crença, ou da falta dela, temos de respeitar a cultura que nos acolhe. Nós somos convidados.
  38. As baratas são horríveis e nojentas. Mas também são inofensivas, não querem nada contigo. Os lagartos podem não ser bonitos de se ver. Mas, afinal, são úteis: hão-de comer os insectos e os mosquitos que nos iam picar de noite.
  39. Sacos ziplock e pequenos tupperwares são tão importantes na bagagem como a pasta dos dentes.
  40. Na Ásia não podes esperar que os carros parem para tu atravessares; ensina a criança a dar-te a mão e a manter o ritmo firme.
  41. Deves comer menos coisas que vêm em sacos plásticos e mais coisas que nascem das árvores.
  42. Na Ásia anda sempre com Tigerbalm. Na Áustralia, Nova Zelândia, Pacifico usa Tea Tree Oil para tudo. São as “mezinhas” farmacêuticas mais amigas do homem e mais inimigas de picadas, comichões, inflamações e até infecções.
  43. Devemos aceitar a bebida que nos é oferecida por um local. Nunca se sabe se não te estás a sentar à mesa do patriarca de um clã num ilha do Pacifico;
  44. Nos aviões é aconselhável não ir à casa de banho quando estamos só de meias.
  45. Dá muito jeito andar sempre com elásticos para o cabelo no pulso. Podem ter utilidades inusitadas.
  46. Não se deve tocar na cabeça das crianças na Ásia, por mais fofinhas que elas sejam.
  47. Calma: lá por não escreveres no facebook ou não postares a foto no Instagram, não quer dizer que a experiência não tenha acontecido.
  48. Não tens de pagar um barbaridade para ter o video de um salto de skydive. Irias rever o vídeo poucas vezes – e a sensação que tiveste no corpo não vem lá metida.
  49. Os minis sewing kits dão muito jeito.
  50. Não é sempre tudo uma maravilha.

 

Arquivado em:Viajar

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Sobre Luísa Pinto

Deixei o emprego com que sonhara (fui jornalista do Público na redacção do Porto durante 14 anos) para realizar um outro sonho que falou mais alto que qualquer carreira profissional: o sonho de viajar pelo mundo em família. Foi durante o ano de 2012. Em 2014, criei o projeto Hotelandia para celebrar os bons exemplos da hotelaria portuguesa.

Comentários

  1. Ines diz

    13.Abr.2014 em 11:40

    Olá Luísa! Tb eu ando a planear uma viagem à volta ao mundo, que seguro de viagem/saúde fez com a Pikitim?
    Vejo muitos blogs a aconselhar o WorldNomads, usou esse?

    Obrigada pela resposta!!
    Ines

    Responder
    • Luísa Pinto diz

      13.Abr.2014 em 12:06

      Que maravilha, Inês! Já estamos com saudades de planear uma viagem! 🙂
      De facto, a World Nomads é a melhor que eu conheço. Temos boas experiências. Veja, por exemplo, este post que escreveu o pai da Pikitim.
      http://www.fmgomes.com/seguro-viagem-world-nomads/

      Quando partem? Se puder ajudar em alguma coisa, é só dizer…

      Beijinhos e boa viagem
      Luisa

      Responder

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