Começamos a reparar nas termiteiras (a casa das formigas, como lhe chama a Pikitim) quando íamos a devorar quilómetros, estrada fora, algures Austrália Ocidental. Primeiro, começaram a ser alguns montinhos, ao longe, aqui e ali. Depois, à medida que nos rumávamos a norte, elas aumentavam, tanto em número como em tamanho.
Até que, claro, tivemos de parar bem ao lado de uma delas. para ver de que eram feitas aquelas “Casas das Formigas”, para lhes tocar, lhes sentir a textura. A Pikitm só dizia: “É incrível! Foram mesmo as formigas que fizeram isto? Mas esta casa é maior que tu, pai! E as formigas são tão pequeninas!”
O pai demorou-se nas explicações, e relembrou-lhe a visita, uns dias antes, ao Museu de Perth, onde podíamos ver o interior de uma termiteira, em corte longitudinal. E recordo-me da maior lição que daí retirou: quando se trabalha em equipa, nada é pequenino de mais.
O desenho da termiteira surgiu uns dias depois, já na viagem de regresso até Perth.
“Aqui está a nossa família a passear entre as casas das formigas. Tem um cacto, porque havia muitos no deserto, lembras-te? As árvores, e a barba do pai, fui eu que inventei”.
Veja também
– As térmitas (e todos os animais) têm mais interessa ao vivo
– O Vídeo com algumas imagens sobre a nossa passagem pela Austrália.
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