A viagem entre Kouaoua e Canala, duas pequenas cidades na costa leste da Grande Terre, a principal ilha da Nova Caledónia, tinha sido mais demorada do que o esperado. Tivemos pouca sorte com o tempo e com os horários – falhamos por pouco o período que nos autorizava a seguir viagem numa original “route à horaires” para evitar acidentes de viação em estradas estreitas e perigosas. Por isso, quando chegámos à cidade seguinte, Thio, já era quase de noite.
O parque de campismo que procurávamos ficava junto ao mar, e estávamos cheios de boas referências. Mas eram mais justas para aqueles que viajam no verão. Naquela altura, já tinha acabado. Quando chegamos o parque estava deserto de clientes e até de donos. Ficamos por nossa conta, numa espécie de campismo selvagem, apesar de ser em local autorizado.
A Pikitim disse que foi um dos melhores arrozes que comeu. Foi a primeira vez que viu o pai a cozinhar na fogueira, improvisada com jornais velhos e lenha húmida. O arroz e as salsichas grelhadas foram saboreados à luz do luar e das estrelas. E ao som do marulhar.
Leia a crónica sobre a nossa experiência de acampar na Nova Caledónia, primeiro na Grande Terre, depois na ilha dos Pinheiros.
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