A culpa é toda do Luís Simões, e do fantástico projeto de desenhar o mundo que ele anda a executar há dois anos (e ainda faltam mais três!). Se ainda não conhecem o World Sketching Tour não sabem o que estão a perder. Mesmo. E digo que a culpa é dele, porque ele alinhou numa surpresa que preparamos para o 7º aniversário da Pikitim, e mandou desde lá do outro lado do mundo em que ele agora está – mais concretamente em Hong Kong, na China – um postal de aniversário à Pikitim. Ela reconheceu-se logo na “cama de cima” da “casinha com rodas”. E eu já adivinhava este desfecho. Ela iria querer saber mais e mais sobre desenhos, sobre a viagem do Luís. E iria, naturalmente, querer regressar aos seus.
A culpa foi, então, do Luís Simões. Porque foi por causa do postal dele que resolvemos mergulhar, de novo, nos desenhos da Pikitim. No seu Diário, que tem tantas e tantas entradas, e eu que ainda aqui publiquei tão poucas – a última vez que o fiz foi em novembro do ano passado, que as datas não enganam e a pegada digital não me deixa mentir. Hoje mostro-vos, então, a página “18”. Recordo que estas “páginas” são “arrancadas” aleatoriamente dos muitos e diversos cadernos que a Pikitim rabiscou ao longo da viagem. Rabiscou em muitos formatos, e em muitos estilos. Não obedecem a qualquer ordem ou critério. O objetivo é apenas recordar, e partilhar.
Voltamos à viagem na “casinha sobre rodas” e recuperamos muitas das paisagens que conhecemos. Paisagens e animais. Claro que não podia faltar o mais emblemático de todos: o canguru na Austrália.
Olhando para esta página, recordo-me que a desenhou com a caravana em andamento. E que quis desenhar um koala na árvore. E ficou frustrada por não ter conseguido. “Ainda não estive muito pertinho de nenhum. Não consigo desenhar só pela imaginação”, queixou-se. Seja, não se fala mais nisso.
Aqui vos deixo, também, a simpática mensagem que o Luís lhe enviou. E, a sério, não demorem mais e vão lá espreitar o trabalho magnífico que ele anda a fazer. Ou então sigam-no através do Facebook. Tenho a certeza de que, tal como nós, se vão surpreender muitas vezes. É uma forma de viajar até aos lugares incríveis que ele desenha.
Deixe um comentário