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Famílias VagaMundos #21: Rita Aleluia

23.Fev.2015 By Luísa Pinto Deixe um comentário

“Conheci” a Rita Aleluia muito recentemente, através da participação no dinâmico grupo de Facebook Famílias Viajantes. Acabamos por perceber que temos uma profissão comum, e que a exercemos a tempo inteiro para órgãos de informação nacional – eu, no PÚBLICO, ela, na SIC – e que a determinada altura das nossas vidas optamos por “pausar” o frenesim profissional para viver outros sonhos. Depois de 16 anos a trabalhar como jornalista, Rita dedica-se a tempo inteiro às duas filhas, de 7 anos e 16 meses. E passa a vida com as malas aviadas (ou não chega a desfazê-las, como vão perceber nas respostas). Porque tem o mundo à espera.

  • Nome: Rita Aleluia
  • Idade: 38 
  • Profissão: Jornalista, blogger, mãe a tempo inteiro
  • nº de filhos: 2
  • idades: 16 meses e 7 anos
  • Destino de sonho: Todos os que ainda não conheço
  • Filme preferido: Moulin Rouge
  • Livro de viagem preferido: Normalmente compro no destino e inspiarada pelo ambiente que me rodeia. Mas há um livro com o qual continuo a vibrar, quando o releio: “Viagem ao Centro da Terra”, de  Júlio Verne
  • blog/site Miles in Family

rita aleluia1

Quando te falam em viajar com crianças, qual é a primeira coisa que te vem à cabeça?

Aventuras!

O que achas que é o melhor de viajar com os filhos?

Estarmos juntos, pensarmos e agirmos em família.  O “brinquedo” predilecto das crianças é, sem dúvida a companhia dos pais! Seja no seu país ou fora, o importante é passar o maior tempo possível, em família, com qualidade. Ora, isso implica atenção, dedicação, respeito e carinho! E é só preciso estar presente, deixar a vida mostrar o que tem para revelar… A família sai a ganhar, a união ganha novo rosto! A construção de laços familiares saudáveis promove uma cidadania exemplar! A interação e partilha com culturas e sociedades singulares permite formar melhores cidadãos! É ainda possível fazer voluntariado, em alguns dos dias de férias e também assim crescermos todos, um pouco mais. Afinal, “é dando que se recebe”… Estas experiências revelam-lhes que o que temos não determina a verdadeira felicidade, mas que o amor ao próximo, sim. A verdadeira felicidade encontramos no que somos. A humildade ganha terreno! O diferente é interessante! A tolerância é companheira!

E o pior? Ou o mais difícil?

Nós aceitarmos, enquanto pais que o que parece ser um comportamento desajustado e inadequado (dos nossos filhos) mais não é do que uma chamada de atenção para algo que ainda temos que aperfeiçoar ou fazer crescer em nós.

Qual foi a primeira viagem que fizeste com os teus filhos? Tinham que idades?

Viajei, nas duas gravidezes até ao limite permitido pelas companhias aéreas. Costumo dizer, em tom de brincadeira, que as nossas filhas não nasceram num avião por mero acaso. Depois de nascerem, a Constança fez a primeira viagem de médio curso com dois meses e intercontinental com cinco meses. Já a Madalena, por ter nascido na Venezuela, atravessou o Atlântico na véspera de completar dois meses. Nunca mais pararam!

As viagens são programadas com muita antecedência? Quais são as prioridades e as preocupações tidas em conta no planeamento?

Agora que a Constança está no primeiro ano, sim, programamos com alguma antecedência mas até então, nem por isso. Não temos preocupações em particular, a não ser garantir que são destinos seguros (no sentido de não serem países envolvidos em algum conflito armado) ou com focos epidémicos.

Já viveste algum susto, já houve algum contratempo em viagem?

Susto, não, contratempos vários. Recordo-me que no último cruzeiro que fizemos, excepto a bebé, adoecemos todos a bordo. Ficámos a conhecer a clínica, os médicos, enfermeiras e os procedimentos em alto mar. No dia em que estivemos em Istambul eu fiquei internada, a soro e a ver a cidade por uma escotilha. Cerca de duas horas depois e muita conversa, a enfermeira aceitou retirar o soro e saímos para desvendar esta cidade magnânima.

Viajavas mais vezes antes de teres filhos? Com que frequência viajas agora?

Antes de sermos pais viajávamos mas não com tanta regularidade. Agora nunca temos as malas arrumadas, há sempre alguma ainda por desfazer e há uma que não podemos tocar, a Madalena adoptou-a como puff!

Este tipo de aventuras obriga a uma logística e rotina cuidadas. Desde a escolha dos destinos: uma vez por ano colocamos o mapa mundo, em cima da mesa e, de costas atiramos um dado, onde cair será o próximo destino de férias, as restantes vezes sentamo-nos em frente do mesmo mapa, verificamos quanto tempo podemos despender na viagem, orçamento disponível, estação do ano e preferências de cada um…  A organização das malas, criação de roteiros… todas as tarefas são partilhadas e adjudicadas consoante as capacidades e gostos de cada elemento. Cá em casa sou eu (mãe) quem separa as roupas com a ajuda da filha mais velha, verifico a máquina fotográfica (paixão que partilhamos as duas), o pai faz as malas (consegue colocar o Rossio na rua da Betesga), a bebé escolhe os brinquedos…

O que acreditas que vai ficar mais a memória das crianças após uma viagem?

A neurociência já demonstrou que temos memórias corporais e emocionais desde o ventre materno. Por isso, apesar de viajarem ainda bebés e de mais tarde poderem não se recordar da imagem do destino, na memória emocional fica registado, para sempre, o que sentiram nessa viajem! O nosso cérebro não tem “DEL”… Estas são memórias eternas!

Que dica ou conselhos podes partilhar com quem esteja a pensar em viajar com os filhos?

Por mais que programemos os imprevistos acontecem. Um voo, comboio, barco que atrasa ou é cancelado, um transfere que não aparece, o transporte de alimentos que não podem entrar no país de destino, uma febre súbita, alergia ou intoxicação… E é nestes momentos que a família é posta à prova, qua as crianças podem ter comportamentos inesperados e que são tão úteis para reforçar os laços e uma oportunidade para lhes dizermos que estamos sempre com eles, mesmo quando estão stressados e quando as coisas correm menos bem. Lições únicas no aperfeiçoamento da auto confiança e de como lidar com a frustração. Estes são momentos perfeitos para que as crianças cresçam num ambiente de adaptação, uma espécie de: “Não tens cão? Caça com gato!” As férias continuam e: melhores!

Qual é o vosso próximo destino?

Em breve anunciaremos no blog, ainda estamos em fase de preparação. Mas posso adiantar que será de “mil e uma noites”…

rita-aleluia2

 

Arquivado em:Famílias Vagamundos

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Sobre Luísa Pinto

Deixei o emprego com que sonhara (fui jornalista do Público na redacção do Porto durante 14 anos) para realizar um outro sonho que falou mais alto que qualquer carreira profissional: o sonho de viajar pelo mundo em família. Foi durante o ano de 2012. Em 2014, criei o projeto Hotelandia para celebrar os bons exemplos da hotelaria portuguesa.

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