Este não é um blog onde se faça, por norma, publicidade.
Esse é princípio da casa e, descansem, não estou a pensar mudar. Mas, se hoje dedico um post para falar de um projeto novo – um novo site de jornalismo de viagens integralmente dedicado à hotelaria portuguesa – é por duas ordens de razões. A primeira, é porque os pais da Pikitim são os fundadores. E essa seria razão suficiente, certo ;-)? Mas a segunda, e a mais importante de todas (e que, na verdade, até deveria ser a primeira, porque ela é a razão que nos levou a fundá-lo) é por acreditar que ele é útil e faz falta.
Quem está aí desse lado e nunca perdeu algumas horas a procurar o sítio ideal para organizar uma escapadinha ou planear umas merecidas férias que atire a primeira pedra. Eu perco tempo a procurar, a planear, e a parte do alojamento é uma das fatias mais importantes não só no orçamento de uma viagem, mas na qualidade final de que se vão vestir as férias e/ou a escapadinha.
Perguntam-me muitas vezes sobre bons sítios para dormir, bons hotéis, pousadinhas, hostels e guesthouses para ficar com crianças. Ou sem elas. A partir de agora, as minhas recomendações, e as de mais uma dúzia de outros jornalistas (que partilham comigo duas modestas credenciais, as de serem viajantes experimentados e de usarem os caracteres, e a escrita, como material de trabalho) podem ser consultadas e pesquisadas num sítio só: Hotelandia. Gravem o nome. E usem-no.
Assente em quatro princípios basilares – paixão, experiência, verdade e independência -, Hotelandia é uma plataforma independente onde são destacadas estadias em unidades hoteleiras portuguesas de qualidade, organizadas de uma forma estruturada e comparável que vos pode servir de complemento àquelas que são deixadas por outros hóspedes em sites como o Tripadvisor ou o Booking. Procurem os pontos fortes, avaliem os fracos, conheçam a nossa experiência e escolham onde concretizar a vossa. Reconhecemos muitos méritos à hotelaria portuguesa – aliás, gostávamos de ter encontrado tão boas e económicas experiências hoteleiras, por esse mundo fora, como as que já experientamos em Portugal. E isto são, obviamente, boas notícias.
Na declaração de princípios que acompanha o site, explicamos que nenhum hotel paga para ter uma reportagem inserida em Hotelandia (“fazemos jornalismo e não publicidade”), já que só são publicadas experiências reais, em hotéis onde os jornalistas pernoitaram efetivamente, no decorrer dos seus percursos pessoais e profissionais. “Só falamos sobre o que conhecemos, a nossa real experiência. Não fazemos fretes – mesmo que a estadia tenha sido oferecida pelo hotel. Se aconselhamos uma unidade hoteleira, é porque a recomendaríamos ao nosso melhor amigo. Sem hesitações”, lê-se em www.hotelandia.pt. O resto, vocês que nos lêem, já sabem. “Não nos deslumbrámos com um hotel de luxo só porque tem cinco estrelas, e sabemos por experiência que dormir num hotel barato não é sinónimo de uma má estadia”.
O site ainda agora nasceu, e já tem quase uma centena de hotéis para propor. De norte a sul, continente e ilhas, com todas as estrelas e sem nenhuma. Para servir (quase) todos os gostos e bolsos. Façam o favor de fazer bom proveito.
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