Foi a terceira vez que a Pikitim foi ao festival Andanças.
Gostamos do ambiente deste festival, em que nos sentimos soltos e descomprometidos e onde o espírito de partilha e de liberdade não é apenas um lugar-comum mas um lugar-sentido. E é um festival perfeito para crianças, tem toda uma programação a pensar nelas exclusivamente. Numa das edições do festival Andanças estivemos por lá a semana toda, e serviu-nos para antecipar como seria dar a volta ao mundo com a Pikitim.
Este ano foi a primeira vez que se realizou na barragem de Póvoa e Meadas, bem perto de Castelo de Vide e foi, também, a primeira vez que a Pikitim foi acampar sozinha com o pai.
Nos outros anos ficávamos numa casa alugada na aldeia da Santa, em Carvalhais, com um grupo de amigos. Desta vez, e depois de ter experimentado a “casinha de pano” na Nova Caledónia, decidimos, finalmente, experimentar a tenda de campismo num festival. Nota-se que é a primeira vez que o recinto está a ser usado para esta finalidade, e há bastantes aspectos a melhorar. Mas só posso reconhecer o potencial que tem a nova localização.
Eu cheguei apenas na quarta ao princípio da tarde, já a Pikitim e o pai levavam mais de três dias de acampamento, de concertos e de atividades e de mergulhos na barragem. A criança que me recebeu com abraços molhados à saída do autocarro (usei os autocarros entre Vila Velha de Ródão e Póvoa e Meadas que a organização disponibilizava gratuitamente a quem se dirigisse ao festival usando os serviços da CP – e que bonito é o percurso entre Lisboa e Vila Velha de Ródão!!!) disse que estava feliz da vida. O pai também se revelou enternecido com tantos dias de namoro pegado com a filha.
Como desta vez só tive direito a um cheirinho do festival – mas ainda deu para mergulhos na barragem, workshops infantis e um inesquecível “Encontro do Umbigo” organizado pela Biotribe, resta-me apreciar algumas das fotos que eternizam esses momentos.
Para o ano há mais. E, muito provavelmente, nós lá estaremos.
Quem nos acompanha?
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