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Um dia entre marionetas

26.Fev.2013 By Luísa Pinto Deixe um comentário

Há muitas formas de dar vida a um boneco, e as crianças são as primeiras de todos a saber faze-lo. Fazem-no intuitivamente, dando cordas à imaginação e voz aos bonecos de madeira, fibra de plástico ou apenas de trapo. É por isso que é-lhes tão especial ver os crescidos a fazê-lo, tão bem (ou ainda melhor) do que eles. E se for um crescido apaixonado pela arte de representar, como são os crescidos que compõem o elenco do Teatro de Marionetas do Porto, haver um espaço museu como aquele que abriu recentemente no Porto só pode ser um privilégio.

A Pikitim estava entusiasmada com o programa que lhe arranjamos para o passado sábado. Seria um dia dedicado às marionetas. E correu tão bem, e foi tão bom, que só podemos recomendar. “O Pinóquio também era uma marioneta, quando foi construído pelo Gepeto”, lembrava ela a caminho da rua das Flores. Não esperava encontrar o Pinóquio nem o grilo falante, mas levava muitas expectativas acerca do que iria encontrar quando começou a subir os primeiros degraus.

O museu abriu as suas portas com a exposição Lugares de Apaziguamento – uma mostra que revisita muitas dos espetáculos que foram levados à cena pela companhia no último quarteirão de anos. O termo quarteirão é mais usado para sardinhas, mas o vocabulário rico que João Paulo Seara Cardoso sempre nos trouxe nos textos que escreveu, dá-nos alento para brincar com eles.

A acompanhar a visita tivémos a actriz Sara Henriques. Foi ela quem espicaçou a Pikitim a pegar nos bonecos, a tentar dar-lhes vida, a resumir-lhe as histórias que eles contaram em palco. “Posso saber o nome destes bonecos todos?”, pediu-lhe a Pikitim. “Alguns deles nem tinham nome”, explicou-lhe a Sara. Outros só tinham profissão, como o médico do MacBeth, “o boneco mais gordinho”, o primeiro que a Pikitim se atreveu a tentar manipular. “É quase do meu tamanho!”, reagiu espantada!

medicomacbeth

praiagrande

Sara brincou com ela, e com os bonecos, muitas vezes. Contou-lhe a História da Praia Grande, um hino à paz vestido de pinguins e pelicanos, e alongou-se na história da Cinderela, e deixou-a imaginar como são os pesadelos, as casas com pernas com as marionetas da peça “Como um carrossel à volta do sol”.

carrosselcasa

O boneco eleito da Pikitim foi, compreensivelmente, a Cinderela: a Cinderela rica retirada do seu bólide moderno – que na história de Seara Cardoso, não há carruagens mas há abóboras, há fadas madrinhas mas também há bruxas más, não há lobos maus mas há anõezinhos.

pikitimcinderela

Durante mais de um hora, a Pikitim passeou-se entre as marionetas do museu, fazendo crescer ainda mais a sua (e a nossa) curiosidade de assistir a um espetáculo daquela companhia.

Assistimos, nesse mesmo dia, à tarde, à reposição da peça Óscar, sobre um menino que tem um jardim onde cada estação do ano nos traz uma história diferente, um menino que tem amigos tão divertidos e surpreendentes como aqueles que nós gostamos de ter: o porco Cambalhota, a vaca Radical, as flores que não param mudar do lugar, o Gigante que tem um parque de diversões na cabeça (e que por isso, o Óscar nem se importa de se enfiar no meio de “panrico sem codea”, para ser recheio de uma sandes do gigante e assim ir experimentar a montanha russa que está dentro da sua cabeça), a galinha Chocapic que tenta chocar um ovo velho ou o Capitão Iglo, cujo navio ficou encalhado no jardim, depois da Radical ter bebido toda a água da chuva.

São histórias surreais, divertidas e supreendentes, contadas na linguagem criativa das crianças, e com uma musicalidade que se nos entranha. A Pikitim saiu do Teatro de Belomonte a dizer que queria voltar na semana a seguir, e com vontade de ver muitas outras histórias. Muitas destas histórias estão vertidas em livro, ou em DVD. E no sempre acessível YouTube podemos encontrar alguns trechos dessas peças. Como esta, aqui. Um luxo.

Vou ficar muito atenta à programação deste Teatro de Marionetas do Porto, a ver se surgem mais espetáculos na grelha.

Só podemos recomendar! E muito.

O Museu das Marionetas está aberto de segunda a sábado, das 11h00 às 18h00. As crianças dos 3 aos 12 anos pagam 2€ e os adultos pagam 4€. Às visitas guiadas (que nós recomendamos vivamente, e que são feitas por marcação) acrescem mais 1,5 € por bilhete.

Arquivado em:Educar Marcados com:Marionetas

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Sobre Luísa Pinto

Deixei o emprego com que sonhara (fui jornalista do Público na redacção do Porto durante 14 anos) para realizar um outro sonho que falou mais alto que qualquer carreira profissional: o sonho de viajar pelo mundo em família. Foi durante o ano de 2012. Em 2014, criei o projeto Hotelandia para celebrar os bons exemplos da hotelaria portuguesa.

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