Ver peixinhos coloridos era um dos desejos que a Pikitim trazia para esta viagem. Não foi preciso esperar muito. A partir de Koh Jum, fizemos um passeio de barco ao parque natural das Phi Phi, e a máscara de snorkelling foi pela primeira vez utilizada – o tubo fica para outra oportunidade. Mas não será só por isso que a maravilhosa ilha de Jum fica na memória da família; há muitas outras razões e, para a Pikitim, sobretudo esta: foi onde perdeu o primeiro dente de leite.
Escaladas e sonhos em Railay
Depois da tranquilidade de Koh Yao Yai, chegar a Railay poderia ter sido um choque. Muito esforço para lá chegar, demasiada gente no areal, bastante lixo visível na maré vaza. Mas foi em Railay que a Pikitim teve a sua primeira “casinha na árvore” e é lá que fica uma lindíssima praia rodeada de montanhas calcárias muito procuradas por praticantes de escalada. Mais uma brincadeira para fazer na água, com a mãe ou o pai a transformarem-se em parede. Foram só três dias inteiros mas, diz a Pikitim, “valeu muito a pena”.
A cidade do ovo gigante partido
O olhar de uma criança é mágico, criativo, surpreendente. Tem o poder de ver numa nuvem um castelo de fadas, em duas fileiras de palmeiras um bosque encantado e até num edifício contemporâneo ver um “ovo gigante partido”. São da Pikitim essas palavras – as mais deliciosas com que poderíamos classificar o Museu das Artes e Ciências de Singapura. E nem os pinguins, jaguares, leões, zebras ou esquilos do esplendoroso Jardim Zoológico singapurense mereceram mais elogios.
Angústias
As questões relacionadas com a saúde são as que mais limitam a decisão de viajar com uma criança de tenra idade. “E se o meu filho adoecer, longe de tudo?”. A impotência perante uma criança prostrada na cama a arder de febre, longe de casa, é ainda mais angustiante do que quando isso acontece em casa. Nada de novo. Mas é um facto com o qual nós, que conscientemente decidimos viajar com a nossa filha, tivemos de lidar cedo nesta viagem.
Uma praia por nossa conta e fruta de chorar por mais
Depois do banho de cidade e diversidade que foi Singapura, o nosso roteiro conduziu-nos à Tailândia. Em Koh Yao Yao, a Pikitim teve uma praia quase por sua conta e tomou contacto mais próximo com os bichos, por causa da casa “no meio da floresta”. Da Yamalia, dona da guesthouse que por cinco dias se tornou a nossa casa, recorda sobretudo os deliciosos pratos de fruta que nos servia ao pequeno almoço. E fez desenhos para mandar aos amigos da escola.
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